“O arquiteto Cícero Azevedo acha que já está na hora de
Teresina se profissionalizar e assumir de fato e de direito o
seu papel de pólo regional de comércio e de serviços.
As coisas acontecem segundo ele, seguindo um curso
natural de fatos que não se conectam entre si. “As pessoas
aqui só vêem árvores, elas não enxergam a floresta”, não
conseguem visualizar as diferentes oportunidades e
potencialidades que temos ou que são criadas e a partir
daí alavancar desenvolvimento”, destaca Azevedo.
Ele propõe, por exemplo, que o mês de Dezembro seja uma
referência numa cidade que deseja mesmo se qualificar
como pólo regional.

Ele acha “que nunca na história deste país”,  um lugar
ousou transformar o mês de dezembro como o mês de
“preços especiais”. Por que não pensar diferente?“Por que em pleno período natalino para essas pessoas ir a
Teresina possa passar a ser melhor do que ir a Fortaleza,
por exemplo? Que ‘contra-ataques” poderíamos
estabelecer?
Serão aqueles descontos “supimpas” nas diárias dos
nossos hotéis e ou de preços “charmosos” em
determinados pratos nos restaurantes
da cidade e que tal aqueles “preços ultra-especiais” no
comércio e nos shoppings-centers da cidade, estimulados
pelos ressarcimentos de taxas e de ISS aos empresários,
por exemplo – não seriam fatores determinantes para as
pessoas que possam tomar a decisão de aqui vir no final de
ano?”, indaga.Para o arquiteto, que todo o raio de influência que a
capital piauiense exerça regionalmente, do Tocantins,
Pará, Maranhão e adjacências, algo em torno de algum
milhão de pessoas, sejam atraídos para Teresina nesse
período para aqui possam assistir concursos regionais
de canto-coral; exposição de presépios; a Expoapi, o Salão
de Humor, apresentação de recitais e orquestras, etc., e
venham também comprar.  
“Porque, é disso que as pessoas dependem, é disso que a
cidade depende é em entorno disso que a Roda Gira”,
conclui.
Só como ilustração, o arquiteto Cícero Azevedo, tenta,
desde 2010, viabilizar um projeto amplo de Natal/Ano
Novo para a cidade em que abrange a decoração de Natal e
uma grande festa popular de passagem de Ano com shows
musical na av. Raul Lopes e pirotécnico em balsas no
leito do rio Poti entre a Potycabana e a Ponte Estaiada.

Mas até hoje suas ideias não sensibilizaram as cabeças que
decidem o que deve ser realmente melhor para a cidade”

IMPRENSA

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